Amamentação – Conheça algumas dicas essenciais

A amamentação exclusiva de leite materno é recomendada pela OMS até pelo menos os seis meses de idade. Isso porque, é nesse período que o bebê começa a se desenvolver e precisa de muitos nutrientes para isso. 

Além disso, o leite materno é considerado essencial para proteger as crianças contra infecções, diarreia, síndrome de morte súbita na infância e muitas outras doenças. Esses benefícios podem acabar afetando também a vida adulta, já que é capaz de proteger contra a obesidade, além de poder melhorar o desempenho escolar durante a infância. 

Não se esqueça que a amamentação também é uma forma de aumentar os laços entre a mãe o bebê. Apesar de esse ser um processo natural, existem alguns primeiros desafios e informações que são essenciais e que você deve saber para que tenha ainda mais benefícios nesse momento tão especial.

Por isso, para te ajudar nesse momento tão importante, nós da Bicho Papão separamos algumas dicas essenciais sobre amamentação. Continue lendo e saiba mais!

A amamentação

Como dito anteriormente, a amamentação costuma ser um processo natural para muitas pessoas que se tornam mães ou simplesmente sabem como funciona. Além disso, esse processo pode envolver com exclusividade o leite materno para o bebê, mesmo não sendo diretamente dos seios. 

Ainda existe a possibilidade de introduzir outros líquidos ou sólidos, como frutas no leite, por exemplo. Em casos como este, a amamentação costuma ser classificada como predominante (AMP). Além disso, ela também pode ser definida como amamentação complementada (AMC). 

Ela ocorre quando os sólidos ou semi sólidos recebidos pelo bebê são complementares, e não substituem o leite materno. Uma outra classificação para a amamentação materna é a mista (AMM), em que outros tipos de leite costumam ser ingeridos pela criança, além do leite materno. 

Lembrando que após entender o que é a amamentação e seus diferentes tipos, é necessário deixar claro que não existe leite materno fraco, mesmo em casos em que a gestante sofre com a desnutrição. Isso porque, o leite contém todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê. 

O que é o leite materno?

Como dito, o leite materno é apenas uma entre diversas possibilidades de amamentação. Lembrando que ele pode ser oferecido exclusivamente (a forma mais recomendada), predominante, complementado ou misto. Independente de como for, é importante que você saiba que a sua produção ocorre nas glândulas mamárias, durante a sua gestação. 

Ou seja, a composição do leite materno possui proteínas, lipídios e carboidratos. Além disso, ele ainda possui enzimas, substâncias anti-inflamatórias, anti micro bacterianas e anticorpos. Por isso, ele é considerado um alimento completo para o desenvolvimento do bebê. É importante ressaltar que a composição do leite materno varia de acordo com o tempo do parto. Por isso, ela é divida em três fases, sendo elas:

Colostro 

Nos primeiros dias o leite é conhecido como colostro. Essa composição costuma ter um pouco menos de gordura e mais proteínas. Outros pontos super positivos do colostro é a maior concentração de substâncias de defesas que são menores em outras fases do leite materno. Por conta disso, ele pode ser considerado por muitas pessoas como uma espécie de vacina que protege o bebê contra diversas doenças, embora elas continuem sempre sendo indispensáveis. 

A aparência dessa fase do leite costuma ser visceral, como se fosse transparente e muito semelhante a uma água de coco. Por isso, é super comum que as pessoas pensem que se trata de um leite fraco e pouco nutritivo. Essa é uma visão super errada, já que bastam poucas quantidades de leite para que o bebê esteja completamente alimentado.

Leite de transição 

O leite de transição começa a aparecer lá pelo décimo quinto dia pós-parto, nessa fase a composição do leite materno já sofreu algumas alterações para se adaptar às necessidades do bebê. Por isso, existe uma redução na concentração de proteínas e elevação do nível de gordura e lactose. 

Além disso, nessa fase de transição é super comum que as mamas fiquem mais pesadas e firmes, o que costuma causar muito incômodo para a progenitora. Porém, as mamadas frequentes ajudam a aliviar.

Leite maduro 

Como o próprio nome já diz, o leite maduro é considerado o último estágio do desenvolvimento do leite materno. Essa produção ocorre duas semanas após o parto. Além disso, por se tratar de uma fase mais completa, ela costuma oferecer todos os nutrientes essenciais para o crescimento físico e cognitivo do bebê. 

Isso inclui proteínas, carboidratos, lipídios, ferro, cálcio, zinco, minerais, vitamina A e C. A água também costuma fazer parte dessa composição e ocupa mais de 80% do leite. Além disso, essa composição costuma variar ao longo da mamada ou outra forma de ingestão pelo bebê. 

A importância da amamentação 

A amamentação é essencial para nutrir o bebê, já que ele precisa disso para ganhar peso, repor suas necessidades e se proteger contra as adversidades. 

Entretanto, existem muitos outros benefícios, tanto para o bebê quanto para a mãe, conheça alguns deles:

  • Diminuição no risco de câncer de mama para as mamães;
  • Reforço do laço entre a mãe e o bebê;
  • Melhora o desenvolvimento cognitivo das crianças;
  • Aumenta a velocidade na perda de peso das gestantes;
  • Melhora o desenvolvimento da cavidade bucal do bebê;
  • Reduz o risco de várias enfermidades, como obesidade, hipertensão, alergias, colesterol alto, infecções respiratórias e etc. 

Existe um tempo ideal de amamentação?

Como dito anteriormente, a recomendação da OMS é que o aleitamento materno aconteça até os seis meses de idade do bebê. Ou seja, ir contra essa indicação e oferecer outros alimentos, sólidos ou líquidos, pode acabar elevando os riscos de diarreia. 

Após o período de seis meses, o bebê já pode começar a ter uma alimentação complementada além do leite materno. Isso porque, mesmo que a criança já tenha uma dieta sólida e líquida, o leite materno ainda vai continuar oferecendo os benefícios e ajudando no fortalecimento da imunidade. 

Dessa forma, o aleitamento materno pode acontecer até os dois anos de idade. É extremamente importante deixar claro que o processo de desmame deve ficar a critério da família. Uma das principais recomendações é que esse processo ocorra naturalmente, para que o bebê se adapte com o tempo com o desmame. 

Como saber se o bebê está mamando da maneira correta?

Para uma mamada adequada o bebê precisa manter o pescoço levemente curvado para trás ou ereto. Além disso, é necessário que a boca dele esteja bem aberta, para garantir a correta absorção e voltada para a da mãe. Outro ponto super importante é que você deve manter a atenção na barriga do bebê que deve estar próxima ao tórax da mãe. 

Por fim, o queixo do bebê deve tocar o seio da mãe. Caso você sinta alguns incômodos durante esse momento, isso pode ser um sinal de que a mamada está incorreta. Caso mesmo seguindo as orientações isso ainda aconteça será necessário procurar a ajuda de um profissional, como uma consultora de amamentação, por exemplo. 

Qual é o tempo médio de uma mamada?

Sabemos que mães e bebês podem ter dificuldades na hora da amamentação. Por isso, é natural que, principalmente os recém nascidos, demorem um pouco mais para colocar o ato em prática. Ou seja, é natural que nesses casos, esse processo demore até 60 minutos para finalizar uma mamada completa. 

Com o passar do tempo, esse período começa a diminuir e dura em torno de cinco a quinze minutos. Na maioria dos casos, esse estágio chega por volta dos três meses de idade. 

Lembrando que a recomendação é que a amamentação ocorra de maneira natural e fluída, sem nenhuma preocupação com o tempo. 

Como ter certeza que a amamentação foi o suficiente?

Além das dicas mencionadas anteriormente, existem alguns detalhes que ajudam nesse momento, como: 

  • Parar de chorar após a mamada;
  • Produzir cerca de seis fraldas diárias de urina e até cinco de fezes até aproximadamente a sexta semana de vida;
  • Sentir o peito vazio após o fim da mamada;
  • Fezes não podem ficar duras nem secas;
  • Urina clara e com forte odor. 

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